Letras de De Onde Eu Venho - Edi Rock, Mc Pedrinho

De Onde Eu Venho (original)

Eles invejam o que tenho, todos os bens que obtenho
Mas não vêm d’aonde eu venho, d’aonde eu venho
Eles invejam o que tenho, todos os bens que obtenho
Mas não vêm d’aonde eu venho, d’aonde eu venho
Eles invejam o que tenho, todos os bens que obtenho
Mas não vêm d’aonde eu venho, d’aonde eu venho
Eles invejam o que tenho, todos os bens que obtenho
Mas não vêm d’aonde eu venho, d’aonde eu venho
Sou fruto do engenho, fruto do campo
Anos e anos de estupro e espanco
Leito da dor, leito do pranto, de 1500−600 e tanto
Vários milhões arrancados de lá, reis e guerreiros lançados no mar
Congo, Angola, Centro-Oeste, a África, Brasil, Nordeste
Séculos de chibata, séculos de corrente, sou remanescente, afro-descendente
Povo sobrevive, entre aspas, livre
Hoje a guerra é outra, eu sei, sempre estive
Mandela, Zumbi, Luiz Gama, E-D-I
Qual a diferença, qual a facção, qual a sua sentença, qual a sua razão
Ouro, café, engenho, cana, droga, cadeia, crime, grana
Brasil, violência sangrando a esmo, negros vivendo e morrendo no mesmo
Bate o tamborzão, América do Sul, Bahia, nascente SP, sou zulu
Homem de ambições, homem de visões, viagem de líderes, reis e leões
Por pra cima, agora, e mais, em outra vida
O mic é minha nove, caneta, ferida
Quântico, crítico, romântico, político
Profecia se fez novamente, Bahia, magia, minha nascente
Tambor no meu sangue preto e quente
Você não guentou me prender nas correntes
De onde eu venho, de onde eu vim, de onde eu sou, sei pra onde eu vou
O que eu mantenho, desempenho, o que eu desenho vem, me abraçou
Fui e lutei no cangaço, lágrimas de sangue de um palhaço
Fui no inferno e voltei, com as armas de Jorge, sorri e sou rei, hey!
Eles invejam o que tenho, todos os bens que obtenho
Mas não vêm d’aonde eu venho, d’aonde eu venho
Eles invejam o que tenho, todos os bens que obtenho
Mas não vêm d’aonde eu venho, d’aonde eu venho
D’aonde eu venho, d’aonde eu venho, sigo aprendendo
Desde menor, desde menor canto o que eu tô vivendo
Vila Maria, que me refugia, sempre me acolhendo
E os mano de cria, do meu dia-a-dia, fazendo dinheiro
Pros parceiros, um salve bem forte, samba raiz, zona norte
No canto do campo, fumaça voando na Dutra, os moleque de porte
O Megatron estralando, na área quatro tocando
12 do Cinga, as mina empina na city, o clima esquentando
Deus sempre abençoando todo dia minha família
Te amo Ana Li, Fernando, Giovana, Luísa, cês são minha vida
Eles invejam o que tenho, todos os bens que obtenho
Mas não vêm d’aonde eu venho, d’aonde eu venho
Eles invejam o que tenho, todos os bens que obtenho
Mas não vêm d’aonde eu venho, d’aonde eu venho
Eles invejam o que tenho, todos os bens que obtenho
Mas não vêm d’aonde eu venho, d’aonde eu venho
Eles invejam o que tenho, todos os bens que obtenho
Mas não vêm d’aonde eu venho, d’aonde eu venho

(traducción)

Envidian lo que tengo, todos los bienes que consigo
Pero no vienen de donde vengo, de donde vengo
Envidian lo que tengo, todos los bienes que consigo
Pero no vienen de donde vengo, de donde vengo
Envidian lo que tengo, todos los bienes que consigo
Pero no vienen de donde vengo, de donde vengo
Envidian lo que tengo, todos los bienes que consigo
Pero no vienen de donde vengo, de donde vengo
Soy fruto del ingenio, fruto del campo
Años y años de violación y palizas
Lecho de dolor, lecho de llanto, de 1500 a 600, etc.
Varios millones desarraigados, reyes y guerreros arrojados al mar
Congo, Angola, Medio Oeste, África, Brasil, Noreste
Siglos de látigo, siglos de corriente, soy un remanente, afrodescendiente
La gente sobrevive, entre comillas, gratis.
Hoy la guerra es diferente, lo sé, siempre he sido
Mandela, Zumbi, Luiz Gama, E-D-I
¿Cuál es la diferencia, qué facción, cuál es tu oración, cuál es tu razón?
Oro, café, molino, caña, droga, cadena, crimen, dinero
Brasil, violencia sangrando al azar, negros viviendo y muriendo en el mismo
Beat the tamborzão, Sudamérica, Bahia, este SP, soy zulú
Hombre de ambiciones, hombre de visiones, viaje de líderes, reyes y leones.
Encima, ahora, y más, en otra vida
El micrófono es mi nueve, pluma, herida
Cuántico, Crítico, Romántico, Político
La profecía se ha vuelto a hacer, Bahía, magia, mi fuente
Tambor en mi sangre negra y caliente
No podrías soportar encerrarme en cadenas
De donde vengo, de donde vengo, de donde soy, se a donde voy
Lo que guardo, rendimiento, lo que dibujo viene, me abrazó
Fui y luché en el cangaço, lágrimas de sangre de un payaso
Me fui al carajo y volví, con las armas de Jorge, sonrío y soy rey, ¡oye!
Envidian lo que tengo, todos los bienes que consigo
Pero no vienen de donde vengo, de donde vengo
Envidian lo que tengo, todos los bienes que consigo
Pero no vienen de donde vengo, de donde vengo
De donde vengo, de donde vengo, sigo aprendiendo
Desde pequeño, desde pequeño, lo que estoy viviendo
Vila Maria, que se refugia en mí, siempre acogiéndome
Y los hermanos de mi dia a dia, ganando dinero
Para los socios, un granizo muy fuerte, raíces de samba, zona norte
En la esquina del campo, humo volando en Dutra, la moleque deporte
El Megatron crujiendo, en el área cuatro sonando
12 de la Cinga, la mina se levanta en la ciudad, el calentamiento del clima
Dios siempre bendiga a mi familia todos los días
Los amo Ana Li, Fernando, Giovana, Luísa, ustedes son mi vida
Envidian lo que tengo, todos los bienes que consigo
Pero no vienen de donde vengo, de donde vengo
Envidian lo que tengo, todos los bienes que consigo
Pero no vienen de donde vengo, de donde vengo
Envidian lo que tengo, todos los bienes que consigo
Pero no vienen de donde vengo, de donde vengo
Envidian lo que tengo, todos los bienes que consigo
Pero no vienen de donde vengo, de donde vengo