| Não sei se vou cá estar
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| Sei que é melhor assim
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| Mas sei que não vou esperar
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| O plano chegou ao fim (2x)
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| É tão claro, é tão incerto
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| Este raro sofrimento
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| De ser o tempero certo para o amor que alimento
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| Se não entras nesta dança
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| De não ter e de querer
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| Querer como eu te quero
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| Desespero de Romeu
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| Mas não crias ao teu lado o meu jogo desarmado
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| Dizias 'esperado um bocado' e mudavas o cenário
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| Mas não querias ao teu lado um coração preparado
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| Dizias 'espera um bocado' e eu esperei
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| Não sei se vou cá estar
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| Sei que é melhor assim
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| Mas sei que não vou esperar
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| O plano chegou ao fim (2x)
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| Mas o tempo corre, avança
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| Fica apenas a lembrança
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| Desse nosso jeito errado que estragou o nosso o lar
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| Reza a história que a esperança é a última a morrer
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| Mas que esperança é a minha se comigo não vens ter
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| Sei que esperavas por mim
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| Exaltavas o fim a cada chamada
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| Eu dei por mim numa encruzilhada
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| Atrás a parede à frente uma espada
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| Ouviste o que querias, verdade forçada
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| Se eu mostrava a raiva, também era minha
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| Porquê estar a olhar-te na cara
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| E deitar a cabeça na tua almofada sempre perfumada
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| Então eu pensei para mim mesmo: não és a mesma, já há algum tempo
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| Não ver-te sorrir, eu não me contento
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| Eu não vou mentir eu fui descontente
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| E o nosso amor foi desvanecendo
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| Se ao menos soubesses o que é amar
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| Ficava sem ar só de te olhar
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| Abrias a porta mas nunca deixavas entrar
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| Não sei se vou cá estar
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| Sei que é melhor assim
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| Mas sei que não vou esperar
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| O plano chegou ao fim (2x) |