| Na minha vida tive palmas e fracassos
|
| Fui amargura feita notas e compassos
|
| Aconteceu-me estar no palco atrás do pano
|
| Tive a promessa de um contrato por um ano
|
| A entrevista que era boa não saiu
|
| E o meu futuro foi aquilo que se viu
|
| Na minha vida tive beijos e empurrões
|
| Esqueci a fome num banquete de ilusões
|
| Não entendi a maior parte dos amores
|
| Só percebi que alguns deixaram muitas dores
|
| Fiz as cantigas que afinal ninguém ouviu
|
| E o meu futuro foi aquilo que se viu
|
| Adeus tristeza, até depois
|
| Chamo-te triste por sentir que entre os dois
|
| Não há mais nada pra fazer ou conversar
|
| Chegou a hora de acabar
|
| Adeus tristeza, até depois
|
| Chamo-te triste por sentir que entre os dois
|
| Não há mais nada pra fazer ou conversar
|
| Chegou a hora de acabar
|
| Na minha vida fiz viagens de ida e volta
|
| Cantei de tudo por ser um cantor à solta
|
| Devagarinho num couplé pra começar
|
| Com muita força no refrão que é popular
|
| Mas outra vez a triste sorte não sorriu
|
| E o meu futuro foi aquilo que se viu
|
| Adeus tristeza, até depois
|
| Chamo-te triste por sentir que entre os dois
|
| Não há mais nada pra fazer ou conversar
|
| Chegou a hora de acabar
|
| Adeus tristeza, até depois
|
| Chamo-te triste por sentir que entre os dois
|
| Não há mais nada pra fazer ou conversar
|
| Chegou a hora de acabar
|
| Na minha vida fui sempre um outro qualquer
|
| Era tão fácil, bastava apenas escolher
|
| Escolher-me a mim, pensei que isso era vaidade
|
| Mas já passou, não sou melhor mas sou verdade
|
| Não ando cá para sofrer mas para viver
|
| E o meu futuro há-de ser o que eu quiser
|
| Adeus tristeza, até depois
|
| Chamo-te triste por sentir que entre os dois
|
| Não há mais nada pra fazer ou conversar
|
| Chegou a hora de acabar
|
| Adeus tristeza, até depois
|
| Chamo-te triste por sentir que entre os dois
|
| Não há mais nada pra fazer ou conversar
|
| Chegou a hora de acabar |