Letras de Mal Dos Trópicos - Thiago Pethit

Mal Dos Trópicos (original)

Essa é uma historia de amor e maldição
Na Republica ao som do techno
Uma tribo de garotos nus
Dança ao redor do poeta
Segurando seus fálicos triunfos
E no trapezio de Eros neon da Tenda
Um Exu quer a cabeça de Orfeu como oferenda
Será assim, o fim do último poeta?
Essa é uma história de amor e maldição
Dizem que o amor é um mal dos trópicos
Mas a fome é mais veloz
A cabeça coroada, estandarte na calçada
Ouro e royal azul
A serpente suicida enrolada ao teus pés
Em frente ao L´amour
Você escorre, eu escorrego
Você escorre eu escorrego
Eu quero ver o fogo pegar samba
Segue o meu cantar de gozo e dor
Na manhã, tão bonita manhã
Segue o meu cantar de gozo e dor
Ao olhar para trás você nunca mais
A tragédia tem final mas antes
O Brasil precisa de Bacantes
Me agarrem como se agarra uvas
Com todos os dentes da mão
Devorem-me

(traducción)

Esta es una historia de amor y maldición
En la República al son del techno
Una tribu de chicos desnudos
Bailar alrededor del poeta
Sosteniendo tus triunfos fálicos
E en el trapecio Eros de neón de la Tienda
Un Exu quiere la cabeza de Orfeo como ofrenda
¿Será este el final del último poeta?
Esta es una historia de amor y maldición
Dicen que el amor es un mal del trópico
Pero el hambre es más rápido
La cabeza coronada, estandarte en la acera.
Oro y Azul Real
La serpiente suicida enroscada a tus pies
Frente a L'amour
te resbalas, yo resbalo
tu resbalas yo resbalo
Quiero ver el fuego atrapar samba
Sigue mi canto de alegría y dolor
Por la mañana, tan hermosa mañana
Sigue mi canto de alegría y dolor
Al mirar hacia atrás, nunca
La tragedia tiene final pero antes
Brasil necesita bacantes
Agárrame como uvas
Con todos los dientes de la mano
devorarme