| Eu não preciso de ninguém
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| Eu não preciso de ninguém
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| E é só comigo que eu preciso me dar bem
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| Eu não preciso de ninguém
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| Eu não preciso de ninguém
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| Já sei fazer meus afazeres muito bem
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| O Zé que era um cara bacana
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| Matou a esposa e o amante também
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| O Júlio seguindo a Amanda
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| Perdeu a cabeça no trilho do trem
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| E o Pedro e o Sérgio e o Carlos
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| Agora só vivem a choramingar
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| Porque tem azar no amor
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| E no jogo o que resta é só se lamentar
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| Então eu não vejo motivo
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| Pra ficar com ela, você nem ninguém
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| Pois sozinho eu vou muito bem
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| Eu não preciso de ninguém
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| Eu não preciso de ninguém
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| Essa história não parece fazer bem
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| Eu não preciso de ninguém
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| Eu não preciso de ninguém
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| E nem adianta vir tentar me convencer
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| A Ana levou meu cachorro
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| Meu jogo de damas e o televisor
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| A Rita mandou telegrama
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| Dizendo que amava alguém no equador
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| E a Bia errava o meu nome
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| Pedia desculpas e errava outra vez
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| E eu perdoava uma a uma
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| Dizendo «faz parte, acontece meu bem»
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| Por isso eu insisto
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| Em viver tão sozinho
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| E dizer que isso é solução
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| Pois não tenho mais coração
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| A Ana levou meu cachorro
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| Meu jogo de damas e o televisor
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| A Rita mandou telegrama
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| Dizendo que amava alguém no equador
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| E a Bia errava o meu nome
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| Pedia desculpas e errava outra vez
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| E eu perdoava uma a uma
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| Dizendo «faz parte, acontece meu bem»
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| Por isso eu não vejo motivo
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| Pra ficar com ela, você nem ninguém
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| Pois sozinho eu vou muito bem |