| Eu às vezes paro numa esquina do tempo
|
| E deixo o pensamento ir visitar o passado
|
| Volto a caminhar nas ruas de São Luís
|
| Ah, meu deus, aquilo sim, era ser feliz
|
| Corro novamente pelas ruas descalça
|
| Ouço antigas valsas das serestas de então
|
| Cada vez mais fundo eu vou no meu devaneio
|
| Saudade que me veio lá do Maranhão
|
| Volto à minha escola e à bruxinha de pano
|
| Ao jogo de bola e sou criança outra vez
|
| Sob a batuta do meu velho no coreto
|
| Toco na pracinha um dobrado e um minueto
|
| Passo pela praça e minha turma me espera
|
| Mas minha quimera dura pouco
|
| Como tudo o que é bom
|
| Então eu volto outra vez à realidade
|
| E pra matar minha saudade
|
| Eu faço um solo de piston
|
| Eu às vezes paro numa esquina do tempo
|
| E deixo o pensamento ir visitar o passado
|
| Volto a caminhar nas ruas de São Luís
|
| Ah, meu deus, aquilo sim, era ser feliz
|
| Corro novamente pelas ruas descalça
|
| Ouço antigas valsas das serestas de então
|
| Cada vez mais fundo eu vou no meu devaneio
|
| Saudade que me veio lá do Maranhão
|
| Volto à minha escola e à bruxinha de pano
|
| Ao jogo de bola e sou criança outra vez
|
| Sob a batuta do meu velho no coreto
|
| Toco na pracinha um dobrado e um minueto
|
| Passo pela praça e minha turma me espera
|
| Mas minha quimera dura pouco
|
| Como tudo o que é bom
|
| Então eu volto outra vez à realidade
|
| E pra matar minha saudade
|
| Eu faço um solo de piston |