Letras de Vinco - Caetano Veloso

Vinco (original)

Eu que me posto exato entre teus lados
Determino teu centro, sou teu vinco
Finco o estandarte em teu terreno tenro
Em teu terreno tenro, em teu terreno
Tu de par em par e essa passarela
Da veia de tua fronte até o vazio
Entre teus pés, teus pés outrora doces
Hoje amargados de asperezas-passos
Ásperos passos, pássaros sem fio
Que obrigas-te a evocar em danças-ansas
Danças que danças e lanças pra longe
De mim, de mim, de mim, de mim, de mim
Mesmo assim fundo o império no teu meio
China, gaúcha pampeira, prenda minha
Palavras castelhanas, lhanas, lhanas
As terras tenras, pés de terra e fluidos
Terra que sente o próprio gosto, terra
Vermelha e rosa de pétala íntima
Mas terra onde eu hasteio uma nação
De desfazer-me eu meu, eu, eu, eu, eu (2x)
Terra que sente o próprio gosto, terra
Vermelha e rosa de pétala íntima
Mas terra onde eu hasteio uma nação
De desfazer-me eu meu, eu, eu, eu, eu

(traducción)

Me puse exactamente entre tus lados
Determino tu centro, soy tu pliegue
Planto el estandarte en tu tierra tierna
En tu tierra tierna, en tu tierra
Tú de par en par y esta pasarela
De la vena de tu frente al vacío
Entre tus pies, tus pies una vez dulces
Hoy amargado por asperezas-pasos
Pasos ásperos, pájaros inalámbricos
Que te obligas a evocar en loop-dance
Bailes que bailan y tiran
De mi, de mi, de mi, de mi, de mi
Aun así, fundo el imperio en medio de ti
China, gaucho pampeira, arresta a mi
Palabras castellanas, lhanas, lhanas
Las tierras tiernas, pies de tierra y fluidos
Tierra que siente su propio sabor, tierra
Pétalo de rosa roja e íntima
Pero la tierra donde gobierno una nación
Para deshacerme mi, yo, yo, yo, yo (2x)
Tierra que siente su propio sabor, tierra
Pétalo de rosa roja e íntima
Pero la tierra donde gobierno una nación
Para deshacerme mi, yo, yo, yo, yo