Letras de Veneno Da Lata / Incidentais: A Lata / Vamo Bate Lata - Fernanda Abreu, Herbert Vianna, Sofia Stein

Veneno Da Lata / Incidentais: A Lata / Vamo Bate Lata (original)

Rio de Janeiro
Cidade maravilhosa
A lata
No fundo da madrugada
No silêncio na calada
De repente foi chutada
Na batida
Começou e batucada
Bate bate bate na lata
É lata da bateria
Mil novecentos e noventa e cinco
Sete e meia da manhã
Tá na hora de descer pra trabalhar
Tá na hora de descer pra ter
O que ganhar
Mil novecentos e noventa e cinco
Dez e vinte eu vou pra lá
(Tá marcado pra chegar)
Ouviu dizer, ouviu falar
Não sabe bem, deixa pra lá
Dez e vinte eu vou chegar
Pra ver o que há
Suingue-balanço-funk
É o novo som na praça
Batuque-samba-funk
É veneno da lata (vamo bate lata)
Meio dia e quinze, eu nem acordei
Já vou ter que almoçar
(Tá marcado pra chegar)
Não escuto o que eles dizem
Não escuto o que eles falam
Não falo igual não digo amém
Tem que falar com o Jê
Temque falar com o Zé
É batumaré
Seis e meia tô parado
Pôr-do-sol abotoado
Na lagoa, no aterro
Tô parado
Voluntários, São Clemente
Tô parado
No rebouças, túnel, velho
Tô parado pra ver
Swing-balanço-funk
É o novo som na praça
Batuque-samba-funk
É veneno da lata (vamo batê lata)
Depois mais tarde, já de noite
Tudo em cima, já no clima
Vou correndo te encontrar
(Tá marcado pra chegar)
Vou te buscar, vou te pegar
Vou te apanhar pra te mostrar
Pra ver o que há
Pra ver o que há
É só subir sem se cansar
Depois descer pra trabalhar
Sete e meia, meio dia
Seis e meia, dez e vinte
Dez e vinte eu vou chegar pra te pegar
Pra ver o que há
Pra ver o que há
Suíngue-balanço-funk
É o novo som na praça
Batuque-samba-funk
É veneno da lata
(Vamo batê lata)

(traducción)

Rio de Janeiro
Maravillosa ciudad
La lata
En la parte trasera del amanecer
En el silencio del lado
fue pateado de repente
Al ritmo
Empezó y batucada
Toc toc toc la lata
es una lata de bateria
Mil novecientos noventa y cinco
Siete y media de la mañana
Es hora de ponerse manos a la obra
Es hora de bajar a tener
que ganar
Mil novecientos noventa y cinco
Diez y veinte voy para allá
(Está programado para llegar)
escuchado sobre, escuchado sobre
No se siente bien, déjalo ir
Diez y veinte llegaré
Para ver lo que hay
swing-swing-funk
Es el nuevo sonido en la plaza
Batuque-samba-funk
Es veneno de la lata (golpeemos la lata)
Las quince y media, ni me desperté
ya almorcé
(Está programado para llegar)
no escucho lo que dicen
no escucho lo que dicen
no hablo igual no digo amén
tienes que hablar con j
Tienes que hablar con Ze
es batumare
Seis y medio estoy parado
puesta de sol abotonada
En el estanque, en el vertedero
estoy parado
Voluntarios, San Clemente
estoy parado
Sin basura, túnel, viejo
Estoy parado para ver
swing-swing-funk
Es el nuevo sonido en la plaza
Batuque-samba-funk
Es veneno de la lata (golpeemos la lata)
Luego más tarde, tarde en la noche
Todo arriba, ya en el clima
correré a tu encuentro
(Está programado para llegar)
te atraparé, te atraparé
Te atraparé para mostrarte
Para ver lo que hay
Para ver lo que hay
Solo sube sin cansarte
Entonces baja a trabajar
Siete y media, mediodía
Seis y medio, diez y veinte
Diez y veinte vendré a recogerte
Para ver lo que hay
Para ver lo que hay
swing-swing-funk
Es el nuevo sonido en la plaza
Batuque-samba-funk
Es veneno de la lata.
(Vamos a golpear la lata)