Letras de Fado da sina - Camané

Fado da sina (original)

Reza-te a sina
Nas linhas traçadas na palma da mão
Que duas vidas
Se encontram cruzadas
No teu coração
Sinal de amargura
De dor e tortura
De esperança perdida
Indício marcado
De amor destroçado
Na linha da vida
E mais te reza
Na linha do amor
Que terás de sofrer
O desencanto ou leve dispor
De uma outra mulher
Já que a má sorte assim quis
A tua sina te diz
Que até morrer terás de ser
Sempre infeliz
Não podes fugir
Ao negro fado brutal
Ao teu destino fatal
Que uma má estrela domina
Tu podes mentir
Às leis do teu coração
Mas ai quer queiras quer não
Tens de cumprir a tua sina
Cruzando a estrada
Da linha da vida
Traçada na mão
Tens uma cruz a afeição mal contida
Que foi uma ilusão
Amor que em segredo
Nasceu quase a medo
Para teu sofrimento
E foi essa imagem a grata miragem
Do teu pensamento
E mais ainda te reza o destino
Que tens de amargar
Que a tua estrela de brilho divino
Deixou de brilhar
Estrela que Deus te marcou
Mas que bem pouco brilhou
E cuja luz aos pés da cruz
Já se apagou

(traducción)

orar a usted
En las líneas dibujadas en la palma de la mano
que dos vidas
Si encuentras cruzadas
En tu corazón
Signo de amargura
De dolor y tortura
De la esperanza perdida
pista marcada
De amor roto
En la linea de la vida
Y más allí orar
En la linea del amor
que tendrás que sufrir
El desencanto o descarte de la luz
de otra mujer
ya que la mala suerte asi lo queria
Tu destino te lo dice
Que hasta que mueras tendrás que ser
siempre infeliz
no puedes huir
Al negro fado brutal
A tu fatal destino
Que una mala estrella domina
Puedes mentir
A las leyes de tu corazón
Pero entonces te guste o no
Tienes que cumplir tu destino
Cruzando la carretera
Desde la linea de vida
dibujado a mano
Tienes una cruz, cariño apenas contenido
que fue una ilusion
Amo eso en secreto
Nacido casi asustado
por tu sufrimiento
Y esta imagen fue el espejismo agradecido
de tu pensamiento
Y más aún, rezas el destino
que tienes que amargar
Que tu estrella de brillo divino
dejó de brillar
Estrella que Dios te marcó
Pero que muy poco brilló
y cuya luz al pie de la cruz
ya apagado