| Essa menina é uma delícia
|
| E que delícia esse excesso de fofura
|
| Me alucina, me fissura
|
| Tua raba é toda dura
|
| Enrubesce a minha cabeça é uma loucura
|
| Eu não consigo mais parar
|
| Toda cremosa, lambuzada e suada
|
| Levemente temperada o teu fogo não se apaga
|
| Sobe e desce, me judia, sento a peia
|
| E nós chamamos de sereia
|
| Que é pra não contrariar
|
| Esteja onde estiver
|
| Ela é uma classe diferente de mulher
|
| Essa menina já virou notícia
|
| Ela é a Gordelícia
|
| Deixa eu te mostrar
|
| Essa mulher não quer parar
|
| Pegou no tranco, agora aguenta
|
| Põe lenha na fogueira e bota pra suar
|
| Respira fundo, ela quer mais
|
| Soltando fogo pelas venta
|
| Debaixo das coberta até o couro gastar
|
| Toma cachaça na balada todo dia
|
| Na segunda ela muscula pra perder sua barriga
|
| E ela briga com a balança, a sua maior inimiga
|
| Ela é o topo da cadeia alimentar
|
| Calça colada com marquinha bronzeada
|
| E o bezerro se confunde no decote da danada
|
| Nós reboca a fogueteira, chuta a bola e cabeceia
|
| Ela maltrata o caboclo até assar
|
| Seja aonde for
|
| Quando ela passa, você sente o seu calor
|
| E pro teu corpo você olha sem pudor
|
| E na loucura você chama de meu amor
|
| Essa mulher não quer parar
|
| Pegou no tranco, agora aguenta
|
| Põe lenha na fogueira e bota pra suar
|
| Respira fundo, ela quer mais
|
| Soltando fogo pelas venta
|
| Debaixo das coberta até o couro gastar |