| 'Cês fala demais |
| Mas tu vê no final que 'cês são cu de ampola |
| Tu pode chorar, implorar |
| Pois tu nunca terás a foto da minha rola |
| Aquele que rima, te tira, te zoa |
| Termina e os mano grita: «Ôrra!» |
| A última gota do choro do serial killer cortando cebola |
| Kant, ayy, ayy, ayy |
| Oh, oh, oh |
| Meu Jingle Bell bebeu e transou com a Bebel |
| O novo Papai Motel sou eu, ho, ho, ho, oh, oh |
| Atirando hit nesse beat, pow, pow, pow |
| Clássico como um feat de Akon e J. Cole, cole, cole, cole |
| Só que na versão de um cão de briga |
| Minha mãe me vê flipando e já vem ligando |
| No, no, no, no, não, mãe, tô escrevendo com o Qualy |
| Meu papel é tá no mic, não sou bom nos likes |
| Não visto o hype, só sou bom nas rimas como Busta Rhymes |
| Se me ver com raiva, então, mano, corra |
| Porque o bom Hades já morreu de AIDS |
| Hoje eu tô de hack, insulto tão max |
| Agora é nós que domina essa porra |
| Kant, Qualy e Spinardi |
| Pra escrever essa eu fui dormir tarde |
| Acordei muito cedo pra cuspir |
| Num beat com Spi um speed hard, vim de Marte |
| Veloz essa porra como se fosse Vin Diesel |
| Incomunicável, invisível |
| Se esses cacos são vendidos como arte |
| Na cova o Da Vinci arde |
| Pensam que eu só penso em flow? No |
| Miro numa vítima e vou, pow |
| Sei que o meu verso te bugou, oh |
| Procura minha letra no Google |
| Sou o próprio foda-se, ele me formou, vou |
| Atacar todo mundo e ficar mais feliz que Fábio Assunção quando chega sexta-feira |
| Oh, oh |
| Ah, tudo o que faço, tudo que me falam eu boto fora do baralho, seu hype é o |
| caralho |
| Olha como eu laço, quem fala que eu sou velho vai pra casa do caralho |
| 28 é muito pouco pra quem pensa do contrário |
| Tipo Super Mario, te mandei pro ralo |
| Que eu não sou de embalo e nem falo besteira à beira do fim de semana |
| Fala memo, maloqueiro, tic, tic, tic, tic, tic, ti, cheira |
| Cheiro da goela, falo como o dom que te supera |
| Mas pera, que hoje meu reforço é meu suporte, virei |
| Pra rimar com Kant e Spinardi, parceiro, então cante bem |
| Não me compare a Kurt Cobain |
| Tenho tendências, mas tudo bem |
| Hoje me chamam de Coringa |
| Aquele Coringa rap do trem-bala |
| Pouco me lixando pro que vagabundo fala |
| Rima que não para vindo igual tapa na cara também |
| Levei nas costas meninos briguentos |
| Olha que nem o meu sangue tem |
| Minha influência? Wu-Tang |
| Qual seu problema com Eminem? |
| Quero que se foda o que 'cê pensa, o que 'cê fala |
| Só não quero que se foda o que passou no ENEM |
| Tudo que hoje respira comparam com alguém |
| Leminski já disse que hoje que tudo respira já conspirou também |
| Tu deve tá falando com os amigo do seu lado |
| Que meu nome nessa track só falou besteira |
| Debate com os amigo do boteco sexta-feira |
| Tic, tic, tic, tic, tic, ti, cheira |
| Ela salvou minha foto no seu desktop |
| Pediu um gole do meu copo |
| Ela salvou minha foto no seu desktop |
| Pediu pra eu ganhar o campeonato, foco |
| Pela fonte pouca fé, passa a marcha pela habilidade, quem? |
| Tiro vem, tiro vai, tiro vem, tudo bem |
| Viro rei, quero mais, tenho a Benz, mano, eu sei |
| Fudi a lei, sequelei, avisa, o rap de verdade (Sim) |
| Vic, BIC do colégio a faculdade |
| Diretor, filho da puta, kamikaze |
| Os cara pensa em ficção e eu no ECAD |
| Molecada, vai pra casa que tá tarde |
| SP no grave, comitê do chave, último da fase, beat do Biasi |
| Vacilo não cabe, tanto mano mano a mano, a rapa sabe, ataca e peida, |
| larga o cano |
| Mano, teu papel é de bobo na cidade |
| Trinca a tinta? A vida nos 30 |
| Nós rima, brinca, a briga que pinta |
| Mestre da língua, inimigo míngua |
| Cada linha vinga |
| Trinca a tinta? A vida nos 30 |
| Nós rima, brinca, a briga que pinta |
| Mestre da língua, inimigo míngua |
| Cada linha vinga |
| 'Cês fala demais |
| Mas tu vê no final que 'cês são cu de ampola |
| Tu pode chorar, implorar |
| Pois tu nunca terás a foto da minha rola |
| Aquele que rima, te tira, te zoa |
| Termina e os mano grita: «Ôrra!» |
| A última gota do choro do serial killer cortando cebola |
| Pedro Qualy! |
| Vim designar |
| Você deve ter perdido suas insígnias |
| Vim aqui pra te deixar com estigmas |
| Cada um que ramelou significa |
| Salve, mano Guiga vulgo sigmar |
| Levando uma vida digna, mas atividade |
| Tive que obter meu próprio catarse |
| Antes de entrar em cartaz |
| Mas aqui jaz um bom jazz, pétala do mal-me-quer |
| Ou morde as costa ou dorme em pé |
| Efeito dominó, levada do Aminé |
| Eu nunca entendi, Maktub ou c’est la vie |
| Aí, brother, aê, man |
| Tu não vai ficar cantando nessa aqui também, né? |
| Não, veja toda situação |
| Tire sua conclusão, porompompom |
| Eu vou fazer uma rima suporte que eu tô merecendo então |
| Vou fazendo agora um rap de mensagem |
| Cocaína não é brinquedo, é doença |
| Deu pra perceber a diferença? |
| Memo grupo, várias crença |
| Se você não cola, tu não vai dar goela |
| Vou perder minha costela de tanto comer costela |
| De tanto que eu tô lucrando, de tanto que eu sou poeta sem dar trela |
| Mente chave contra mente cela |
| Caras mais velhos dizem que eu sou muito novo |
| Pra fazer o que caras mais velhos ainda não fazem bem |
| Por isso que eu chego nessa track atirando tipo bang, bang, bang |
| Ei, man, man, man, a mais de cem, cem, cem |
| Degolando tudo que eu vejo na minha frente como se eu fosse uma serra elétrica |
| Vrem, vrem, vrem e tem, tem, tem |
| Um grande problema, eu não curto vê-lo |
| O meu tempo é curto, telo seu tempo se torna curto |
| Se acidentalmente for nocauteado por meu cotovelo |
| Dissolvendo pensamentos fazendo com que eu possa derretê-los |
| Pra mais tarde deixarem de se tornar meu pesadelo |
| Esse monstro criado em mim não há como removê-lo |
| Eu penso em causar meu fim, mas esse rap quem que vai desenvolvê-lo? |
| Meu filho ainda é novin' |
| Quando eu vejo os problemas do mundo, ficam leve como um novelo, é bem assim |
| Finish him pra mim, enfim, manin', não há como fazer apelo |
| Esse é meu filme de terror e adivinha quem escreveu o roteiro |
| Rima vem no pelo, faço isso o tempo inteiro |
| Paga o preço, caloteiro, que arrepio teu cabelo |
| Que eu não faço na metade, faço o melhor dessa porra |
| Falador de cotovelo do meu lado um bando de filha da puta sem futuro, vida curta |
| Maloqueiro chuta, maloqueiro chuta |
| Mano, para, para, para, para, para |
| Já falei na Rap Lord quem domina esse roteiro por inteiro |
| Que eu tô pouco me lixando pra competição, não fode |
| Como é que se pode, como é que se fala? |
| Vacilou, leva na cara, mano a mano 'cê não aguenta |
| Mano, olhe pela fenda, veja aquilo que passamo' |
| No pique do chapa coco, louco é pouco |
| Rei do speed flow no topo |
| Deixa que ele pense que você não tá no jogo |
| Mano, deixa que no time esse buraco é mais embaixo |
| Rap levada de mago, 'cê sente o estrago do bico do corvo |
| Rap levada Haikaiss, Kant fede, um nojo |
| Oh, gee |