| Se liga aí, ó!
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| Essa é uma história de quem sempre persiste
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| É que malandro que é malandro nunca desiste
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| Cabeça feita de um jeito ou de outro
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| Mas o corpo fechado como qualquer caboclo
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| E não importa se é de noite ou de dia
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| Que vagabundo com estilo é sempre na picadilha
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| O que aconteceu foi mais ou menos assim ó
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| O que eu vou te contar foi o que ela disse pra mim
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| Quer subir?
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| Ela disse pra mim
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| Quer ficar?
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| Ela disse pra mim
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| Vai com calma vai
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| Ela disse pra mim
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| Por amor ou besteira
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| Foi o que ela disse pra mim
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| Aí eu disse, lhe interessa
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| Cheio de boa intenção e disposição a beça
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| E um bate papo sem jogar fora a conversa
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| Se a intenção é a mesma me diz, pra que a pressa?
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| Eu disse que gosto disso, ela disse eu também
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| Disse que gosta daquilo, ela disse eu também
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| Parece até que a gente se conhece há um tempo
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| O bagulho ta esquentando, neguinho vai vendo
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| Aí foi, uma taça de vinho, sem problema algum
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| Uma fita no sonzinho e aperta mais um
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| No começo é aquele papo de sempre
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| Comigo é diferente, comigo é diferente
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| Todo mundo no vermelho, cumpadi é isso
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| Muito tesão, pouco compromisso
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| Falo besteira e ela sorriu pra mim
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| Porque o que aconteceu foi mais ou menos assim ó
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| Aí eu disse
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| Tchuruptchru, Tchuruptchru
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| Tchuruptchru, Tchuruptchru
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| Tchuruptchru, Tchuruptchru
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| Que coisa boa aquele beijo na boca
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| Eu fiquei louco e sei que você também ficou louca
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| Foi uma noite especial pra gente;
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| Foi bom pro coração e alimentou a mente
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| Não acredito que alguém sinta por você o que eu sinto agora
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| Vamo simbora, vai por mim
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| Balanço de amor é assim
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| Agora ela fala todo dia pra mim no pé do ouvido |